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sexta-feira, 4 de março de 2011

Quem é o Noé

“O CARA”

Quem conhece o Noé, sabe que, se existe um brasileiro que não desiste nunca, ele é 
“O Cara”. Há 30 anos atrás, uma trombose no intestino o deixou hospitalizado por 72 dias, dos quais, cerca de um mês ficou internado na UTI. Neste período, passou por 7 complicadas cirurgias. Médicos e familiares temiam pelo pior, mas o paciente, apesar de todo o quadro clínico desfavorável, reagiu e se recuperou.  As seqüelas deixadas
pelas intervenções contra a  trombose foram as doses diárias de anti-coagulante e a retirada de sete metros de intestino, nada que o impedisse de levar a vida com normalidade. Os anos se passaram e tudo estava sob controle até que em 2001, num exame de sangue rotineiro, Noé ficou sabendo que era portador do vírus da hepatite C, provavelmente contraído em uma das várias transfusões a que foi submetido quando ficou internado.
A notícia foi um choque, mas, no decorrer dos dias, Noé e a família assimilaram o impacto. Com acompanhamento médico, sua condição geral era muito boa e mesmo as restrições impostas pelo tratamento (proibição de carne vermelha e de bebidas alcoólicas), em nada alteraram sua disposição e bom humor. Dez anos se passaram sem maiores traumas, até que, em meados de 2010, os sintomas da doença começaram a aparecer e a debilitar progressivamente sua saúde. No início deste ano, após passar por uma encefalopatia aguda, seu médico lhe informou que, sem um transplante, sua situação só se agravaria e não lhe restaria muito tempo de vida.
O Brasil é uma das referências mundiais em transplante de fígado e tal revelação não seria tão dramática, não fossem as particularidades problemáticas que Noé herdou de sua internação pela trombose, há 30 anos atrás. Segundo seu médico, um infectologista de referência nacional em sua área, por conta do comprometimento dos seus órgãos internos, a única chance de vida de Noé é o transplante multivisceral, técnica realizada com sucesso no Clarian Transplant Institute, da Universidade de Indianápolis, Estados Unidos, a um custo elevadíssimo. Sob impacto de tal diagnóstico, Noé e família mais uma vez não se deixaram abalar pelos enormes desafios exigidos pela empreitada e firmaram um pacto de vida: Se existe uma chance real, ela será tentada. Foi assim, com essa firme decisão e o inestimável apoio da família e dos amigos que nasceu esta Campanha, que tem como maior motivação, a contagiante vontade de vida de Noé.

BOLETIM MÉDICO PELO PRÓPRIO PACIENTE:



CARNAVAL SOLIDÁRIO



Para os amigos que não forem viajar neste feriado de carnaval, a família volta a lembrar a importância de se conseguir doadores para repor o estoque no Banco de Sangue do hospital. E mesmo para quem for viajar, o pedido fica valendo para quando voltarem. Doar é um gesto de amor que faz bem para a alma de quem dá e para a saúde de quem recebe.

 Os doadores levam um coração de lembrança.

Leia informações sobre os procedimentos nas postagens anteriores.

Mais uma vez, a família agradece. De coração.



   

4 comentários:

  1. Bom...nao da para falar o quanto eu amo meu pai...e espero mesmo que todos ajudem...beijos a todos

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  2. infelizmente não posso colaborar com esta quantia agora...mas fico aqui na torcida pelo seu pai, e vamos orar para que tudo ocorra bem.
    abraços com carinho

    Beatriz e Everton Girotto

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  3. Se dois milhões de pessoas derem R$ 1,00, serão dois milhões de dólares. Façam a campanha, cara a cara, nas ruas com a população, pedindo esse real. Tenho certeza que vai ser sucesso. Há muita gente que poderia dispor desse tempo, tenho certeza. Há ONGs recebendo esse valor(milhões de dólares) pra não fazer nada. O povo brasileiro daria esse real, tenho certeza. É uma ideia. Vou ajudar como posso, mas pensem nessa ideia. Já vi que vocês são pessoas que se mobilizam, então, vamos lá, mobilizem a população, contem sua história nas ruas, nos balcões dos bares e padarias, e vão conseguir!!

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  4. Parabéns pela força. Faço questão de ser solidária. Espero ter boas notícias em breve!

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